Na Somália, em 2 de dezembro de 1992, durante a Operação Restaurar a Esperança (em inglês) os SEALs da Marinha foram necessários para liberar o caminho e facilitar o desembarque de fuzileiros navais para proteger o aeroporto de Mogadishu. Os soldados da Equipe 1 nadaram para a costa, medindo a profundidade da água, a variação da costa e composição da praia para criar mapas e proteger o desembarque. Poucos dias depois, exploraram o Porto de Mogadishu para determinar se era um porto adequado para navios de suprimento poderia ser encontrado. Problemas inesperados surgiram quando descobriram que a água no porto estava contaminada com esgoto bruto e outros detritos. Os soldados concluíram suas tarefas, mas alguns ficaram doentes devido à missão.

No dia seguinte, enquanto ocorria o desembarque os fuzileiros, os SEALs, junto com as Unidades de Reconhecimento dos Fuzileiros Navais, nadaram à frente das forças de desembarque como escoltas. O que encontraram foram representantes da mídia, luzes brilhantes e câmeras de televisão em suas faces à medida que emergiam da água e andavam sobre a praia. O desembarque dos fuzileiros prosseguiu, televisionado para todo o mundo ver.

Ação direta
Na Somália, um atirador de elite SEAL evitou que um grupo de fuzileiros navais fosse alvejado por um atirador somalí.

Foi relatado que um atirador de elite SEAL com um rifle de franco-atirador M88 calibre .50 detectou um atirador somalí abaixado atrás de uma parede de pedra. Ele acreditava que o atirador estava preparando sua arma para atirar nos fuzileiros navais que se aproximavam, para capturar o líder da facção somali, Hussein Mohammed Aideed. O SEAL sabia que não poderia avisar os fuzileiros navais a tempo, então, disparou seu rifle contra a parede de pedra e abateu o atirador atrás dela.

Missões não-militares
A experiência do soldado SEAL é útil para propósitos civis também. Em 1996, noite de Páscoa, o Centro Conjunto de Coordenação de Resgates (em inglês) entrou em contato com os SEALs para solicitar assistência no resgate de um homem ferido que estava perdico com seu barco na Ilha Fanning, a cerca de 1.287 km ao sul do Hawaí.

Como a Ilha Fanning está a 321 km da faixa de terra mais próxima, isso exigiria que uma equipe de resgate pudesse descer de pára-quedas sobre ela, tendo treinamento médico para tratar o homem ferido e ser capaz de operar seu pequeno barco. Quatro SEALs da marinha foram selecionados e voaram para o local. Cada soldado carregava aproximadamente 22 kg de suprimentos médicos e provisões quando desceram de pára-quedas na lagoa onde o barco estava ancorado.

O soldado com treinamento médico cuidou do ferimento do homem, que era resultado da perfuração e tinha ficado muito infeccionado. Como a ilha era muito pequena para pousar um avião e muito longe para voar com um helicóptero, tiveram que navegar com o barco do homem para a Ilha do Natal, a 321 km de distância.

Após 36 horas de tratamento, a infecção ainda estava se espalhando pela perna do homem. Com sua situação piorando, os SEALs entraram em contato com a Guarda Costeira para que suprimentos médicos adicionais fossem jogados por ar para eles antes que chegassem à Ilha do Natal. Os médicos do Exército voaram para a Christmas Island para ficarem prontos para tratar o homem quando os SEALs chegassem. Fortes ventos e águas violentas retardaram seu progresso, mas finalmente os SEALs conseguiram. Os médicos do Exército puderam tratar a ferida e a missão foi relatada como um enorme sucesso. Se os SEALs não tivessem podido chegar até o homem tão rapidamente, o resultado teria sido muito diferente.

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